Categoria: CROMOS DA LÍNGUA

Sótxi sa sala mon (A sorte vem na palma da mão) Anos oitenta! Quase a meio, quase a dez anos de distância da independência e o meu regresso em cheio ao berço de Batepá, às raízes abençoadas de uma placenta que ficara enterrada no quintal à espera que eu abrisse

Carolina de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 1914. Filha de pai e mãe negros e humildes, foi estimulada pelo seu avô a estudar, pois para ele a alfabetização era o principal meio de saída da miséria. Tendo seus estudos financiados por uma fazendeira, patroa de sua mãe, Carolina

Neste 2021, comemora-se 90 anos do teatrólogo brasileiro Augusto Boal, conhecido como o criador do “Teatro do Oprimido”, e onze anos da fundação do Instituto que leva o seu nome. Boal foi um revolucionário que sonhou novas formas de se fazer arte e de se viver no mundo. Foi autor

Reavivar a memória de Mário Barradas foi uma aventura de fascínios, emoções, reencontros e ensinamentos. A vida do Mário foi fascinante, pelos mundos por onde passou e viveu, Açores, Lisboa, Timor, Moçambique, Strasbourg, Évora, emocionante porque foi capaz de abandonar um bem sucedida carreira de advogado em Lourenço Marques para

O subdirector Lúcio Mendes, que a Comissão herdara por necessidades de continuidade formal com o passado da instituição, costumava dizer que, depois de ver Madalena Perdigão actuar no Conservatório Nacional ficara a perceber por que razão todos os furacões tinham nome feminino. José Sasportes (1992) A necessidade de uma reforma

Intervenção lida em 2 de Dezembro de 2020, no Restaurante O Pote, em Lisboa, no âmbito dos almoços da Tertúlia À Margem. Por Rodrigues Vaz Embora a 5 mil quilómetros de distância, em Luanda, devido à minha profissão de jornalista, tinha acesso a toda a imprensa que se publicava em

“O teatro é a mais ciumenta das artes”. Mário Barradas Um pouco por acaso, foi na esplanada do Teatro Nacional D. Maria II, com vista para o Rossio, em pleno centro da capital, que a Cena’s conversou com Mário Barradas, o actor e encenador que criou o Centro Dramático de

Mário Barradas, é para mim o profissional que maior contributo deu para a transformação da realidade do teatro português nos últimos 50 anos, que tive a sorte de ter como Amigo, com quem trabalhei e partilhei projectos, com quem convivi como irmão e que foi sem dúvida meu Mestre desde

A primeira vez que ouvi o nome de Mário Barradas foi em Abril ou Maio de 1971. Ia na minha terceira inscrição na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tinha passado pelo Cénico de Direito (em 1967/68, experiências com Luís de Lima e Fernando Gusmão interrompidas pela censura/PIDE, depois,

Esta é uma homenagem orgânica: estás no corpo de alguém que poderia fazer o que estás a fazer e melhor, uma voz múltipla — nomeá-la-iam personagem. Uma figura dirty realist, excessiva, alimentando-se de palavras como outros de trigo, preso à invenção com obsessão constante, em autovigilância de vocabulário próprio —

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