O Mário!!! Faz-me bem evocar o Mário!

Poucas pessoas foram “agentes modificadores” na minha vida. O Mário foi um deles:

– quando me iniciei no Teatro, no TALM, na então Lourenço Marques,  fazendo a Angústias, da Casa de Bernarda Alba;

– quando o visitei, e à Joana, em Strasbourg e fiquei fascinada pelo seu trabalho no Théâtre National

– quando em Setembro de 74, o encontro, por acaso, no Príncipe Real e me desafia a fazer parte da equipa que iria formar o CCE.

Na verdade a minha vida mudou, para melhor, com a abertura de novos mundos que o M.B. me trouxe. Reconheço o seu imenso valor e também o seu feitio, tantas vezes explosivo com razão ou sem ela, sempre com objetivos do maior bem comum e de uma maior consciência política.

Aprendi muito nos 12 anos de trabalho com ele, em Évora.

Bem Hajas, Mário Barradas pelo legado que me deixaste, pelas incontáveis discussões, pelos desafios permanentes, por tantas vivências no nosso trabalho teatral de descentralização, por esse  Alentejo que conheci através de ti.

Estive incondicionalmente a teu lado na concretização da Utopia “teatro para todos, abertura das consciências, construção de um mundo melhor e de um Novo Homem”

Meu querido Mestre e de tantos outros! Bem Hajas!

Viva o Teatro. Viva a Resistência!

Teresa Gonçalves

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